domingo, 10 de janeiro de 2016

Recessão cortará empregos em 2016


O fechamento de postos de trabalho em diversos setores da economia do Rio Grande do Norte, verificado em 2015, deverá se repetir este ano. É o que afirmam especialistas mediante o cenário de incertezas e recessão econômica. Para 2016, o prognóstico feito pelo economista e superintendente do IBGE, Aldemir Freire, é pouco otimista: dificilmente haverá uma retomada das contratações e setores importantes para a economia como a construção civil, a indústria de transformação e o comércio  continuarão dispensando trabalhadores.

“O mercado de trabalho continuará andando para trás,  sobretudo no primeiro semestre quando sazonalmente ocorre um maior número de demissões no mercado formal do Rio Grande do Norte”, diz Aldemir Freire.

No RN, 2015 foi um ano de aumento da taxa de desemprego e de queda do número de pessoal ocupado com carteira de trabalho assinada. Segundo dados do Caged,  o saldo de empregos foi negativo:  8.484 postos de trabalho foram fechados em todo o Estado. Foram abertas 160,3 mil vagas, ante 168,8 mil desligamentos. Somente em novembro, o Estado perdeu 435 empregos com carteira assinada, o pior resultado para o mês desde 2004 quando os cortes atingiram 1.459 trabalhadores. 


“Depois de mais de uma década de crescimento contínuo do emprego formal no Estado, em 2015 o quadro se inverteu e o número de vagas foi negativo. Esse cenário de queda provavelmente terá continuidade ao longo de 2016”, avalia Freire. A construção civil, o setor de serviços e a indústria de transformação foram as atividades que mais demitiram, no período. 

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