quinta-feira, 10 de março de 2016

Presidente da Fecomércio Marcelo Queiroz defende estímulos urgentes ao setor comercial do Estado

O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, teceu há pouco comentários acerca dos números divulgados nesta quinta-feira, 10, pelo IBGE sobre o desempenho de vendas do varejo potiguar no mês de janeiro. A queda de 12,3% nas vendas, segundo ele, já era esperada, sobretudo depois do ano de 2015 ter encerrado com uma retração de 14% em dezembro e uma queda acumulada de 5,9% no ano inteiro.
“Esta nova queda, no início de 2016, só reforça os alertas que vimos fazendo com relação aos impactos que a recessão econômica que o país – e o estado, por consequência – atravessam tem sobre este que é setor que mais emprega, gera renda e tributos para o Rio Grande do Norte que é o comércio”, disse Queiroz.
Ele defendeu medidas urgentes de estimulo ao setor comercial do RN, como modificações na carga tributária, maior segurança jurídica, menos burocracia e apoio às micro e pequenas empresas do Estado. Para o presidente da Fecomércio, praticamente todos os indicadores que impactam no comportamento de vendas estão ruins (inflação em alta, crédito caro e escasso, maior inadimplência e endividamento das famílias e redução brutal do poder de consumo).
“No caso do Rio Grande do Norte, verificamos uma queda nas vendas um pouco menor que a média nacional (que foi de 13,3%) e também abaixo dos estados vizinhos (em Pernambuco a queda foi de 17,5%, no Ceará, de 16,5% e na Paraíba de 14,1%). Creditamos isso, mais uma vez, ao crescimento que a atividade turística potiguar tem experimentado nos meses recentes. No entanto, é preciso alertar que este incremento do turismo – que já não é suficiente para gerar um desempenho positivo para nosso comércio – também está próximo do seu limite”, afirmou.

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