quarta-feira, 3 de agosto de 2016

'Perdi tudo': ataques deixam rastro de destruição no Rio Grande do Norte


Entre os 47 incêndios apontados como criminosos no Rio Grande do Norte, desde a sexta-feira da semana passada (29), um ainda deixa de olhos marejados o pequeno empresário Paulo de Tarso Carvalho da Silva.

"O que eu vou dizer aos meus credores? E à minha família? O que vou dizer para mim, aos 50 anos de idade? Vou começar do zero? Eu estou falido. Estou quebrado", frisa ele, que já foi camelô, representante comercial e vendedor de carros.
Um microônibus Volare W8, que há sete anos era o seu "meio de sustentação" transportando passageiros, foi o primeiro alvo de bandidos em uma onda de ataques que se alastrou por 30 cidades do Estado.
"Ainda está caindo a ficha. Passei o fim de semana em decadência psicológica. O que aconteceu foi como receber a notícia de que fui demitido. O carro era o que eu tinha. E é o que sei fazer hoje".

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