sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Fruticultura irrigada no RN cresce 10% e exporta US$ 100 milhões


No meio da vegetação esbranquiçada da caatinga, em pleno sertão nordestino, o desenvolvimento é doce e colorido. Não há crise para o setor de fruticultura irrigada na região Oeste potiguar, que cresceu cerca 10% a cada safra, nos últimos quatro anos, empregando 50 mil trabalhadores rurais. Nem a estiagem de meia década foi capaz de afastar o potencial de crescimento. De acordo com o próprio governo do estado, ainda há muita água no subsolo, apesar da preocupação dos empresários com a demora de obras como a transposição do Rio São Francisco.
 
A meta dos produtores é crescer ainda mais e expandir as áreas de plantio para outras regiões do estado. A região do Apodi é um novo setor. É lá onde estão surgindo investimentos na produção de uva e morango, por exemplo. Segundo Luiz Roberto Barcelos, dono da Famosa e presidente do Conselho Executivo de Fruticultura Irrigada do RN (Coex), o estado exportou, no ano passado, quase US$ 100 milhões – a maior parte, melão e melancia. Somente a fazenda dele, responsável por 65% da exportação nacional de melão enviou 7,2 mil contêineres, no ano passado, para Europa, América do Norte e Oriente Médio.


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