sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Despesas crescem R$ 333,4 milhões

O comparativo entre as diversas despesas do Governo no primeiro semestre de 2012 com o mesmo período de 2013 revelou que os gastos com pessoal e com as transferências aos Poderes se elevaram em R$ 333,4 milhões. Enquanto isso, os recursos destinados ao custeio e a investimentos tiveram uma queda de R$ 63,3 milhões. O secretário Obery Rodrigues observou que diante de uma folha pesada e se vendo obrigado a priorizar repasses constitucionais, o Estado se vê compelido a reduzir gastos próprios, embora igualmente importantes. É o que tem acontecido, por exemplo, com o custeio da máquina. Essa rubrica inclui gastos com gasolina, pagamento de diárias, etc, mas também contempla despesas em medicamentos, abastecimento de hospitais, manutenção de escolas, entre outros.

O apurado financeiro do mês, antecipado pelo Governo, revelou que o Executivo planejava para o custeio R$ 39,9 milhões, mas este valor teve que ser reduzido para R$ 25,5 milhões diante da insuficiência de recursos. O investimento no Estado teve uma queda quatro vezes a menor. Havia uma projeção para setembro de R$ 18,4 milhões, contudo, foram efetivamente consolidados R$ 4,03 milhões.

“É uma realidade que não podemos fugir. Há um desequilíbrio visível, que estamos tentando contornar”, frisou Obery Rodrigues. Enquanto isso, o repasse do duodécimo (orçamento mensal) dos Poderes, em setembro, foi de R$ 93,3 milhões, R$ 14 milhões a menos que o previsto. As transferências ao Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa foram efetuadas considerando o decreto da governadora Rosalba Ciarlini, que promoveu um corte de 10,74% nos orçamentos das instituições.

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