sábado, 19 de julho de 2014

Propostas para o Rio Grande do Norte - Segurança Pública


A segurança pública foi listada como o primeiro tema da série ‘Propostas para o Rio Grande do Norte’, que a TRIBUNA DO NORTE começa a publicar a partir hoje, 19, com os cinco candidatos ao governo do Rio Grande do Norte. A cada semana, será tratado um novo tema, sempre aos sábados. Os outros temas serão: Gestão de Pessoal; Capacidade de investimento e equilíbrio das contas públicas; políticas públicas para o desenvolvimento; infraestrutura; saúde e educação. 

Na área da segurança, o cenário é, no mínimo, preocupante. Em três anos, a população potiguar cresceu 6,5% enquanto o efetivo da Polícia Militar encolheu 10%. Desde 2010, 1.050 homens deixaram a corporação. Proporcionalmente, o Estado tinha um policial para cada grupo de 313 habitantes. Agora, essa proporção subiu para 1 PM/372 habitantes.

Do contingente atual de 9.050 policiais militares, efetivamente, apenas 7 mil homens atuam na linha de frente do combate ao crime. O  déficit seria de 4.416 PMs. Isso porque a Lei Complementar Estadual nº 449/2010, estabelece o efetivo em 13.466 praças e oficiais. Na Polícia Civil, o déficit é de 3.700 policiais, considerando a  Lei Complementar417/2010 que define 5.150 homens para a polícia investigativa. Hoje, são apenas 1.450 policiais para cobrir os 167 municípios potiguares. No  Corpo de Bombeiros, o RN conta com 675 policiais, quando o ideal seria um efetivo de  3.200 homens, ou seja, tem um déficit de 2.500. A deficiência nos efetivos reflete diretamente nos índices de violência. 

Segundo dados do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) e do Conselho Estadual de Direitos Humanos,  no ano passado, foram 1.653 assassinatos. Este ano, o Coedhuc já aponta até 10 de julho, 895 crimes violentos. 

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