quarta-feira, 4 de março de 2015

Ministro defende fim do sigilo

Brasília (AE) - No dia em que era esperado que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, envie ao Supremo Tribunal Federal (STF) os pedidos de abertura de inquéritos contra autoridades citadas na Operação Lava Jato, o ministro Marco Aurélio Mello defendeu a publicidade dos fatos. “Penso que, na administração pública, a mola mestre é a publicidade. É o que viabiliza a eficiência, pelo acompanhamento da imprensa e pelo acompanhamento dos cidadãos em geral”, disse, ao chegar para sessão das turmas do Supremo. O ministro fez, contudo, uma ressalva, afirmando que há casos em que a lei exige que parte do processo seja mantido em sigilo, citando como exemplo os dados referentes à quebra de sigilo bancário. “O restante deve ser público até mesmo para não se imaginar coisas muito piores do que as existentes no inquérito ou no processo crime”, completou.

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