segunda-feira, 16 de março de 2015

Prata da casa... dos outros


Quem vê os grandes atletas hoje em dia, reconhecidos no mundo todo, com seus patrocínios milionários, pode pensar que a vida de quem vive nesse meio, não tem complicações e que as coisas são mais fáceis. Mas, basta olhar mais de perto para saber que poucos são aqueles que conseguem patrocínios para viver apenas do esporte. Muitos, por falta de investimentos, acabam desistindo no meio do caminho e alguns outros, abrem mão da sua nacionalidade ou da sua naturalidade, para defender outros países ou Estados, por questões financeiras.

No Rio Grande do Norte, a situação não é diferente. Vários são os atletas que acabam optando por representar outros Estados nas competições nacionais, pelo simples fato de, em outros locais, eles possam ter a estrutura e investimentos necessários para crescer na carreira e tentar alçar vôos maiores, como disputar um Mundial ou os Jogos Olímpicos.

O exemplo de Luiz Victor mostra bem essa situação. Desde os sete anos que ele pratica karatê e, com muitas dificuldades, conseguiu chegar até a seleção brasileira. Durante essa caminhada, vários problemas tiveram que ser suplantados para que Victor atingisse o auge da carreira e o pior deles foi o desânimo, que culminou no abandono do esporte, quando tinha 16 anos. “Esse momento foi muito difícil. Minha vida sempre foi voltada para o esporte, para o karatê e vi que não tinha investimentos e nenhum incentivo para continuar praticando. Por isso decide abandonar o karatê. Fiquei quase três anos sem competir”, relembra Victor.

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