terça-feira, 14 de abril de 2015

Servidores da Pediatria do Huol reclamam de falta de insumos e condições precárias


Os servidores do ambulatório e enfermarias de Pediatria do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol) denunciaram nesta terça-feira (14) que a falta de insumos e de condições de trabalho estão comprometendo a qualidade dos procedimentos oferecidos pela instituição, em Natal. Antes, todos os atendimentos feitos pela ala infantil eram realizados no antigo Hospital de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Hosped/UFRN), que foi incorporado pelo Huol após a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação, ter assumido a direção geral da instituição no ano passado.
Entre os itens em falta apontados pelos servidores, estão luvas, espátulas, papel-toalha, papel usados para cobrir leitos e até coletores de materiais perfurantes e/ou cortantes, que estão sendo substituídos de forma improvisada por sacolas plásticas de lixo ou ainda garrafões de água mineral ou produtos de limpeza, que são inadequados para esse tipo de resíduos possivelmente contaminados.
Sem se identificarem por temerem alguma forma de represália, os trabalhadores consultados afirmaram que essa situação começou a ocorrer com mais freqüência desde fevereiro passado e que, na última terça-feira (07), eles chegaram a reclamar durante um protesto em frente ao prédio principal do Huol, durante ato da Saúde. Eles também denunciaram que estão sofrendo com o excesso de calor dentro das dependências do ambulatório, porque vários equipamentos como ventiladores e aparelhos de ar condicionados não estão funcionando corretamente.
“Falta material de trabalho e faltam ainda condições para que possamos exercer as nossas atividades de forma digna. Uma das situações que mais nos incomoda hoje é ter que conviver com um calor infernal dentro do prédio e das salas, porque algumas delas não estão climatizadas. A sala de repouso para os servidores que dão plantão também é um forno e é impossível conseguir descansar desse jeito. O mesmo acontece na copa, onde até copo descartável vive em falta”, desabafou uma enfermeira.

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