quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Documentário apresenta as múltiplas facetas de Agnelo Alves


Jornalista corajoso, amigo solidário e gestor público compromissado. Agnelo Alves era um homem múltiplo, mas de apenas uma face: a da coerência. Admirado por seus pares e respeitado por sua experiência e convicção democrática, Agnelo "apesar da idade era uma pessoa com ideias novas", declarou Ezequiel Ferreira, deputado Estadual e atual presidente da Assembleia Legislativa do RN, na abertura do documentário "A presença do ausente".

O filme, dirigido pelo jornalista e crítico de cinema Valério Andrade, amigo pessoal de Agnelo Alves (1932-2015), estreou esta quarta-feira (14) no auditório da ALRN para um grupo seleto de convidados antes de ser incorporado à programação da TV Assembleia - as duas primeiras exibições estão com data e hora definidos: sexta (16) às 17h e sábado (17) às 20h. 

"Gostei, muito bom. Bem completo. Depoimentos generosos que contemplam a personalidade do meu pai", disse o empresário Agnelo Filho ao final da sessão. Ele, o primo Ricardo Alves e o amigo da família Valério Mesquita, acadêmico e presidente da Instituto Histórico e Geográfico do RN, assistiram o documentário na primeira fila. 

Ao longo de 85 minutos, "A presença do ausente" costura uma série de depoimentos que ressaltam a personalidade marcante e as contribuições que Agnelo deixou como legado. "Foi protagonista na política e no jornalismo", reforçou na tela o deputado Estadual Tomba Farias. O filme é todo entrecortado por entrevistas e declarações de pessoas que conviveram com Agnelo tanto no campo jornalístico, como na política e na Academia Norte-riograndense de Letras - onde tomou posse em 2012. "A Academia é lugar de cultura e diálogo, e a presença de Agnelo era um estímulo para nós acadêmicos", disse o poeta e advogado Diógenes da Cunha Lima. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário