segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Presidente do TJRN defende uso da água dos maiores reservatórios apenas para consumo humano e de rebanho


O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Cláudio Santos, defendeu o fechamento das comportas dos principais reservatórios de água do Rio Grande do Norte para assegurar o abastecimento da população e rebanhos das regiões atingidas pela seca. A proposta foi discutida com o governador em exercício, deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PMDB), durante a visita do chefe do Poder Executivo ao dirigente do Judiciário potiguar. Os dois conversaram sobre o difícil momento econômico vivido pelo Rio Grande do Norte, assolado por um período de forte e prolongada estiagem. Cláudio Santos defende que a Polícia Militar atue para garantir o cumprimento desta medida.

Ezequiel estava acompanhado do presidente interino da Assembleia Legislativa, deputado Gustavo Carvalho. “Externamos nossa preocupação com o momento difícil pelo qual o Estado passa quanto à longa estiagem, a gerência das águas e a falta d'água que atinge a boa parte da população do Rio Grande do Norte, por isso defendo que as barragens de Apodi e a Armando Ribeiro Gonçalves sejam fechadas e destinadas, exclusivamente, para o consumo humano e animal”, disse Cláudio Santos sobre a atual situação de abastecimento hídrico no estado e a possibilidade do enfrentamento de mais um ano de seca, em 2016. O desembargador lembrou que ação servirá para todo o Rio Grande do Norte, pois os grandes reservatórios abastecem outras regiões através de adutoras.

O governador destacou o fato da atual seca ser atípica, com quatro anos de existência e que segundo os meteorologistas deve continuar no próximo ano, e causar grande nível de evaporação nos reservatórios que ainda restam. "A seca, talvez, seja o maior desafios que os poderes públicos do Rio Grande do Norte devem enfrentar atualmente, e o Governo do Estado tem feito sua parte, perfurando poços inclusive em áreas urbanas de cidades atingidas pelo desabastecimento e dando celeridade a obras de adutoras", ressalta Ezequiel Ferreira de Souza.

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