segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Funerária investe em tecnologias e personalização para as últimas homenagens ao ente querido

Com a proposta de personalizar o funeral, as funerárias têm oferecido cerimônias cada vez mais luxuosas, requintadas e repletas de tecnologia, deixado as famílias cada vez mais livres das obrigações burocráticas que a situação exige.Para atrair a clientela, as empresas que atuam no ramo funerário estão incluindo nos seus serviços – que antes se resumiam a oferecer apenas a urna, uma coroa de flores e o enterro do corpo -decorações, músicas, coquetel, transmissão online da cerimônia, sala de descanso com móveis confortáveis e cores suaves, tudo para atenuar o peso do momento.

As inovações se tratam de um novo conceito que torna o momento menos pesado para as famílias, além de permitir que se faça a última homenagem à memória de quem morreu de modo que conforte a todos. A prova de que as famílias têm aderido ao novo conceito de funeral é o aumento da procura pelos serviços personalizados.

O Grupo Vila, com meio século de atividade no ramo funerário, registra a capacidade empreendedora de seu fundador, Aurino Vila, que decidiu mudar de vida e alterar a maneira como as pessoas lidavam com a morte. Atualmente, os negócios que são administrados pela segunda e terceira geração familiar encontram-se entre os maiores do Brasil. E um dos ingredientes para ocupar um dos postos de líder de mercado está ligado à inovação.

Heber Vila, um dos diretoresdo Grupo, lembra que, muito embora os tempos tenham mudado, não faz parte da cultura do brasileiro tomar medidas de prevenção. “Através dos meios que a gente dispõe, tentamos fazer com que as pessoas entendam que se planejar para esse momento é uma coisa muito importante”, destaca.

Segundo o diretor do Grupo Vila, uma das maneiras de chamar atenção do cliente é lhe fornecendo informações simples, porém necessárias para aqueles momentos em que se perde um ente querido. “No nosso site, uma das primeiras coisas que o internauta vê é explicação do que fazer quando ocorre um falecimento. As pessoas ficam perdidas nesse momento, uma vez que não se trata de algo corriqueiro. A gente tem esse papel de procurar informar, para que todos comecem a pensar essa situação de maneira mais racional”, afirmou Heber.

“É muito complicado, no momento em que se perde alguém, ainda ter que pensar em adquirir um jazigo em cemitério e um serviço funerário. Tem toda um trabalho burocrático, o tratamento do corpo, a melhor localização do cemitério. São informações muito técnicas que se tornam pesadas numa situação de morte. Costumo dizer que isso é muito parecido com um seguro de carro. Nós fazemos o seguro, mas certamente não queremos bater o carro no primeiro obstáculos que vemos pela frente”, explicou.

O serviço funerário se divide em três segmentos que é o cemitério, a funerária e o plano funerário, sendo este último considerado o segmento de maior caráter previdenciário. Com o plano, a pessoa paga um valor mensal que cobre a família e, quando alguém vem a falecer, o cliente já dispõe de um serviço funerário garantido. “Nossa missão é oferecer um serviço funerário, mantendo a tradição de respeito às pessoas”.

Para contratar um plano funerário o cliente pode se dispor de diversas formas de pagamento. A média de investimento mensal, por todos os membros da família, é de apenas R$ 25. Entretanto, o benefício não é apenas o baixo custo. Heber Vila explica que para desmistificar o serviço, uma das saídas das empresas do ramo é cerimonializá-lo.

Para inovar o serviço, trabalhando sempre voltado para a tecnologia, o Grupo Vila passou a realizar o que eles chamam de Velório Virtual. “Esse foi o nosso primeiro serviço diferenciado, possibilitando às pessoas que estão fora da cidade ou do país acompanhar o velório em tempo real. Muitas vezes as pessoas estão impossibilitadas de estarem presentes, por isso pensamos também nessa forma de homenagem”, afirma Heber Vila.

Além disso, através do site do Grupo as pessoas podem identificar o jazigo do parente ou amigo para facilitar a visita, podendo ainda escrever mensagem e comprar flores que serão colocadas no abrigo pelos funcionários que administram os cemitérios. A empresa também disponibiliza serviço de Obituário Online, onde o familiar pode identificar os horários e locais de velório e sepultamento.

As redes sociais, segundo Heber, também são muito trabalhadas pelo ramo funerário. 

Através do aplicativo “Um Gesto de Amor”, desenvolvido pela equipe de tecnologia da informação da empresa, a pessoa pode fazer um vídeo de homenagem a quem desejar, esteja em vida ou não, e pelo próprio celular compartilhá-lo entre os amigos nas redes sociais.

Muita atenção também é dada aos detalhes, que muitas vezes fazem toda diferença, com serviços como: Relicário, caixa depositada embaixo da lápide onde podem ser guardados objetos pessoais e que lembrem o ente querido; cortejo de luxo com o Cadillac Funeral modelo SRX; missa de homenagem de data de falecimento; Árvore da Vida, serviço que utiliza as cinzas para o plantio de uma muda nativa dentro do terreno do cemitério, onde a família poderá depositar quantas cinzas desejar, transformando o local em uma espécie de árvore familiar; Jardins Familiares (serviço implantado por enquanto apenas em Pernambuco) que disponibiliza uma área privada para sepultamento; além de tantos outros serviços oferecidos pelo Grupo.

65 anos de tradição
Dedicação, tradição e pioneirismo são as palavras que mais marcam os 65 anos de atuação do Grupo Vila, data que foi celebrada no último dia 14 de setembro.  A empresa, que é uma das três primeiras no segmento funerário no Nordeste, está presente nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, sempre com a missão de prestar serviços priorizando a qualidade e o respeito, buscando levar tranquilidade, conforto e dignidade aos seus clientes.

Em 1948, quando Natal ainda era uma das menores capitais do País, nasceu a Funerária São Francisco, que marca o início de uma empresa que, com serenidade, dedicação e responsabilidade, viria a se tornar referência no setor funerário em toda a região Nordeste. 

Em face da superpopulação nos cemitérios tradicionais e da falta de investimentos públicos no setor, o Grupo Vila inaugurou, em 1993, o Cemitério Parque Morada da Paz, em Emaús, na Grande Natal.

A partir do Morada da Paz surgiram outras iniciativas, como a criação do Plano de Previdência Funerária SAFRA, em 1994, voltado para clientes de baixa renda que, no momento de se despedirem de um ente querido, não tinham condições financeiras para o funeral. Hoje, o Plano SAFRA chama-se Plano Sempre de Assistência Funeral.

Além disso, o Grupo também investiu no Cemitério Parque da Passagem, nos mesmos moldes do Morada da Paz, localizado na zona Norte de Natal; e três centros funerários, sendo o mais conhecido o Centro São José, reconhecido como um dos melhores do país. O grupo também administra outros dois cemitérios instalados em Recife e na Paraíba.

Como toda grande empresa, a responsabilidade social é uma constante entre as políticas do Grupo Vila, que investe em suas ações o resgate e o incentivo à cultura. Dentro da campanha “Lembrar é um Gesto de Amor”, o Grupo Vila tem direcionado recursos – via leis de incentivo -para fomentar e resgatar a cultura.

Dentre os projetos patrocinados pelo Grupo Vila está o lançamento do documentário sobre o bairro do Alecrim – “Cais do Sertão”, realizado no ano passado, e o resgate da obra do maestro Tonheca Dantas com o lançamento de um encarte que terá músicas, partituras e a biografia do artista e que será lançado até o final deste ano. Outra ação de responsabilidade social é a manutenção da sala de vacinação do Hospital Varela Santiago, que possui as principais vacinas e participa de todas as campanhas realizadas pelo Ministério da Saúde.

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