quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Justiça condena envolvidos no sequestro de Popó Porcino

Quase dois anos e meio depois da ação criminosa que resultou no sequestro de Porcino Fernandes Segundo, mais conhecido como “Popó”, na cidade de Ceará-Mirim, no dia 17 de junho de 2012, a Justiça do Rio Grande do Norte condenou cinco dos nove acusados de envolvimento no crime. Três pessoas foram absolvidas e uma foi excluída do processo por estar foragida. 

Popó Porcino, que passou 37 dias em cativeiro – considerado o mais longo sequestro da história do Estado – foi  levado por homens armados de um parque de vaquejadas na cidade de Ceará-Mirim, na Grande Natal, sendo libertado pela polícia em 24 de julho de 2012.

A sentença da juíza Valentina Maria Helena de Lima Damasceno foi proferida nesta terça-feira (2) no Fórum Desembargador Virgílio Dantas, em Ceará-Mirim. Os acusados foram condenados pelos crimes de extorsão mediante sequestro, formação de quadrilha, roubo majorado e porte ilegal de arma de fogo. No total as penas somam 107 anos e nove meses de prisão, a serem cumpridos em regime fechado nos cinco casos.

Condenado a 31 anos, Paulo Victor Lopes Monteiro teve a maior pena, ele vai responder pelos crimes de extorsão mediante sequestro, formação de quadrilha, roubo majorado e porte ilegal de arma de fogo. O réu foi absolvido dos crimes de sequestro e cárcere privado contra Sandrielio Constantino Veríssimo da Silva, tratador de cavalos que também foi levado no sequestro de Popó, mas acabou liberado.

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