terça-feira, 24 de setembro de 2013

Justiça nega pedido de recuperação judicial da Telexfree

O juiz Bráz Aristóteles dos Reis, de Vitória (ES), negou o pedido de recuperação judicial da Ympactus Comercial, que utiliza o nome fantasia de Telexfree e é acusada de formar uma pirâmide financeira , de acordo com publicação do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). A pirâmide financeira, que é uma prática criminosa, ocorre quando o organizador da empresa remunera seus antigos sócios com taxas de adesão cobradas dos novos e não com o lucro do empreendimento.

O juiz considerou que as duas empresas constituem o mesmo grupo de atividade econômica, e que, portanto, não há possibilidade do fluxo de caixa viabilizar eventual recuperação tendo como base a Lei de Falência e Recuperação de Empresas.

A Ympactus S. A anunciou na última sexta-feira, por meio de sua conta oficial no Facebook, que entrou com pedido de recuperação judicial. De acordo com o comunicado, a medida visava proteger os divulgadores e a empresa no País. A recuperação judicial visa auxiliar as empresas que se encontram em dificuldades financeiras a superarem a crise. Se tivesse sido deferida pela Justiça, a medida suspenderia por 180 dias as cobranças de que a empresa é alvo. De acordo com o advogado Raul Haidar, após este período a Telexfree poderia solicitar descontos nas dívidas e um prolongamento no prazo do pagamento. Contudo, os credores não são obrigados a aceitar o pedido.

Procurado, o advogado da empresa não foi encontrado para confirmar o caso. Na página da Telexfree no Facebook, consta que a empresa irá se manifestar sobre o processo de recuperação judicial anda nesta terça-feira.

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