quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Suspeito de roubar carros no RN e PB é preso após audiência em Natal

Um homem suspeito de roubo e arrombamento de veículos em Natal e João Pessoa foi preso na manhã desta quarta-feira (25) após uma audiência no Fórum Miguel Seabra Fagundes, na zona Sul da capital potiguar. De acordo com o delegado Frank Albuquerque, da Delegacia Especializada na Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov), além de um mandado de prisão, os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do suspeito em Parnamirim, na Grande Natal e o levaram à delegacia.

A prisão aconteceu por volta das 10h30 dentro do estacionamento mantido pela Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Norte, segundo a advogada do suspeito. Lindenjohson Silva Ferreira Filho participou de uma audiência para responder por corrupção ativa, acusado de tentar pagar para ser liberado de uma blitz. “A gente saiu e ele disse que viu um carro da polícia. Quando entramos no estacionamento, me afastei um pouco para atender um telefonema, então ouvi os disparos e, quando me virei, meu cliente estava no chão”, relatou a advogada Ana Paula Nelson.

A defensora ainda explicou que durante a confusão foi empurrada pelos policiais, mas não se sentiu agredida por isso. O delegado Frank Albuquerque informou que vai apurar se houve violência na ação policial.
Para o presidente da Comissão de Defesa de Prerrogativas e Valorização da Advocacia da OAB no RN, Deywsson Gurgel, a ação da polícia foi truculenta. “Já conversei com a advogada e com o delegado. A ação não foi violenta pelo empurrão em si, mas principalmente pela coação à advogada, pois chegaram atirando. Isso é Inadmissível.  O fato aconteceu em um estabelecimento mantido pela OAB e a advogada estava investida das prerrogativas da profissão. Eles, sequer, apresentaram o mandado”, colocou.

Por enquanto, Ana Paula não sabe se vai representar contra os policiais. “No momento quero cuidar do caso do meu cliente. Acabei de saber onde ele está e ainda nem sei o motivo da prisão”, concluiu.

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